Browsing by Author "Nabuco, Joaquim, 1849-1910"
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Item O abolicionismo(Londres : Typographia de Abraham Kingdon e Ca., 1883) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Em 1882, falhando em se reeleger deputado, Nabuco foi viver em Londres, empregado como correspondente do Jornal do Comércio e do La Razón, de Montevidéu, e prestando consultoria a empresas inglesas com interesses no Brasil. Solidificou então laços adquiridos em viagem anterior com os abolicionistas da British and Foreign Anti-Slavery Society, cujas reuniões frequentava. O contato com o repertório abolicionista internacional e o treino estilístico a que o jornalismo obrigou convergiram na redação de O Abolicionismo, concluído em abril de 1883, que traz análise aguda e insuperada da escravidão como instituição social total, estruturadora da economia, da sociedade, da política e da cultura brasileiras. O livro deveria ser o primeiro volume da série Reformas Nacionais, para a qual Nabuco convidou, sem sucesso, outros reformistas, como Rui Barbosa, a escreverem sobre temas como a secularização do estado e a reforma educacional. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Agradecimento aos pernambucanos([s. n.], 1891) Nabuco, Joaquim, 1849-1910De Londres, aonde se autoexilara, Nabuco enviou, em 1o. de janeiro de 1891, este manifesto, logo após a eleição para a Constituinte Federal, em 15 de setembro de 1890. Embora sem apresentar candidatura, Nabuco recebeu votos, daí porque escreveu em agradecimento a seus eleitores de Pernambuco. Nesse seu segundo panfleto durante a República, Nabuco reiterava a crítica ao militarismo e ao americanismo deste governo e alertava: os conflitos entre os estados sob o novo regime levariam o país ao separatismo. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Amour et Dieu : poésies(Paris : Imprimerie de J. Claye, 1874) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Entre 1873 e 1874, Nabuco fez a tradicional viagem de formação dos moços da elite imperial. Percorrendo a Europa, conheceu sumidades intelectuais, como Ernest Renan e Victor Schoelcher, e engatou noivado com Eufrásia Teixeira Leite, rica herdeira de Vassouras, com quem manteria relação tumultuada por mais de uma década. As experiências dessa viagem Nabuco registrou em seu diário Amour et Dieu. São versos, meio românticos, meio espiritualistas, e em francês, dedicados à França, a amigos e familiares no Brasil e à gente que o conheceu pelo caminho, senhores, senhoras e especialmente às moças.(Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Balmaceda(Rio de Janeiro : Typographia Leuzinger, 1895) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Ainda em 1893 estourou segunda rebelião contra a administração Floriano Peixoto, no Rio de Janeiro: a Revolta da Armada. A reação do governo abriu uma guerra civil e com ela veio o estado de sítio. Muitos monarquistas, acusados de fomentar a revolta, foram presos ou se exilaram. Nabuco, então, achou por bem não externar suas divergências com a República diretamente, preferindo escrever sobre situação análoga, no Chile, sob forma de um comentário a Balmaceda, su Gobierno y la Revolución, de 1891, livro que Julio Bañados Espinosa escrevera depois do suicídio de seu chefe político, José Manuel Balmaceda, presidente do Chile. Antes de virar livro, Balmaceda saiu em artigos no Jornal do Comércio, entre janeiro e março de 1895. Neles, Nabuco defendia o extinto poder moderador como a instituição capaz de evitar o aparecimento de caudilhos como Balmaceda e Floriano. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Camões : discurso pronunciado á 10 de junho de 1880 por parte do Gabinete Portuguez de Leitura(G. Leuzinger & Filhos, 1880) Nabuco, Joaquim, 1849-1910As comemorações pelo terceiro centenário de Camões foram grande acontecimento literário em Portugal e no Brasil. Dentre nós, a geração reformista de 1870 usou Camões como meio de criticar a tradição político-intelectual brasileira, cristalizada no indianismo. Nabuco, que já combatera o indianista-mor José de Alencar, em polêmica em O Globo em 1876, fez conferência sobre Camões, no Gabinete Português de Leitura, na qual apontava a continuidade entre as tradições portuguesa e brasileira. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Camões e os Lusíadas(Rio de Janeiro : Typographia do Imperial Instituto Artistico, 1872) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Durante os anos de faculdade, Nabuco, como era costume dentre moços da elite imperial, escreveu versos. Com as celebrações, em 1872, do terceiro centenário de Os Lusíadas, virou moda no Brasil comentar Camões e suas obras. Nabuco redigiu então pequeno opúsculo, no gênero vida e obra, dando partes da biografia de Camões e comentando Os Lusíadas. O livro foi dedicado à mãe, dona Ana Benigna, e o exemplar da Brasiliana, a um amigo seu de vida inteira, Rodolfo Dantas. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Campanha abolicionista no Recife : eleições de 1884, discursos de Joaquim Nabuco(Rio de Janeiro : Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1885) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Voltando da Inglaterra em 1884, Nabuco encontrou a campanha abolicionista efervescente. O liberal Manuel de Souza Dantas chegara à chefia de gabinete, propondo libertação dos escravos com mais de 60 anos. Nabuco saiu então candidato a deputado pelo 1º. Distrito do Recife, em apoio ao gabinete e sustentado pelo movimento abolicionista. Fez memorável campanha eleitoral, visitando eleitores de casa em casa e pôs em uso os “meetings”, isto é, comícios em praça pública, que vira na Inglaterra. Em meio a sucesso de público e resistência conservadora, defendeu abolição imediata e reforma agrária, e ampla agenda modernizadora. Constam desse volume 12 das conferências que Nabuco fez em teatros e em praça pública, em suas célebres campanhas eleitorais de 1884 e 1885, no Recife, publicadas de pronto pela Comissão Central Emancipadora e prefaciadas por um dos líderes da campanha no Recife, o positivista Aníbal Falcão. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Cartas aos abolicionistas ingleses(Joaquim Nabuco, Massangana, 1985) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Item Confederação abolicionista : Conferência do Sr. Joaquim Nabuco a 22 de junho de 1884 no Theatro Polytheama(Rio de Janeiro : Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1884) Nabuco, Joaquim, 1849-1910No fim dos anos 1870, multiplicaram-se conferências de propaganda abolicionistas nos teatros, sobretudo no Rio de Janeiro. Em 1883, a Confederação Abolicionista, criada por José do Patrocínio e André Rebouças, assumiu a coordenação dos eventos. Voltando ao país, em 1884, depois de residência em Londres, Nabuco fez uma das conferências da série, no Teatro Polytheama, em apoio ao gabinete Dantas, que propunha a libertação dos escravos sexagenários. A fala foi publicada na série organizada pela Confederação Abolicionista e dedicada a Rebouças, amigo e principal parceiro de Nabuco durante a campanha abolicionista.(Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item O dever dos monarchistas : carta ao Almirante Jaceguay(Rio de Janeiro : Typ. Leuzinger, 1895) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Desde o início da República, Nabuco foi instado a aderir. Em 15 de setembro de 1895, quem estimulou sua adesão foi seu amigo dos tempos abolicionistas, Artur Silveira da Motta, o barão de Jaceguai, em carta-aberta, no Jornal do Comércio. No mesmo jornal, em 10 de outubro, Nabuco respondeu com O dever dos monarquistas, reiterando sua fidelidade à monarquia. Uma vez mais criticava a República e enaltecia o antigo regime, sobretudo por ter extinguido a escravidão. O “dever dos monarquistas” consistiria em permanecer fiel a esse legado: “O dever, porém, dos monarquistas sinceros, quando mesmo a monarquia estivesse morta, seria morrer politicamente com ela” – e não aderir à República. Nabuco mudaria de idéia quatro anos depois, quando, com o malogro do Partido Monarquista, acabou aceitando emprego republicano. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Discurso do Dr. Joaquim Nabuco pronunciado na kermesse organisada pela commissão central da Cruz Vermelha a favor dos feridos na guerra civil do Rio Grande do Sul a 2 de julho de 1893 no cassino Fluminense(Typographia do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., 1893) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Sem emprego, nem meios para manter-se na Europa, Nabuco regressou ao Brasil em setembro de 1892. Montou, então, em 1893, um escritório de advocacia com João Alfredo Correa de Oliveira, o chefe do gabinete da abolição. Nesse 1893, em fevereiro, estourou, no Rio Grande do Sul, revolta federalista comandada pelo monarquista Silveira Martins. Foi nesse contexto que Nabuco discursou na quermesse da Cruz Vermelha que seria, pouco depois, acusada pelos jacobinos de nicho monarquista. Nabuco retomava aí suas críticas à República, mas com cautela, dada a conjuntura de radicalização do florianismo. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Discursos e conferencias nos Estados Unidos(Rio de Janeiro : Benjamin Aguila, 1911) Nabuco, Joaquim, 1849-1910; Bomilcar, Artur (trad.)Item O eclypse do abolicionismo(Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1886) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Segundo panfleto da série de quatro que Nabuco redigiu em 1886 contra o governo Cotegipe. Publicado em março, como parte da Propaganda Liberal - série para o povo, traz, como os demais, um Registro Político, com notícias abolicionistas em anexo. Aí Nabuco reputa a desorganização do movimento abolicionista depois da queda do gabinete de Souza Dantas como transitória, um “eclipse”, não um ocaso. Nessa conjuntura de maré baixa da movimentação abolicionista na sociedade e de governo contrário a medidas emancipacionistas, Nabuco volta a clamar pela intervenção do Imperador, para que faça a abolição a partir do alto. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item O erro do Imperador(Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1886) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Apesar de consagrado nas urnas, Nabuco viu-se sem mandato em 1885, com a ascensão de um gabinete do Partido Conservador. Continuou então a campanha abolicionista na imprensa e na sequência de panfletos Propaganda Liberal - série para o povo, que traziam em anexo um Registro Político, embrião do jornal abolicionista que pretendia lançar e para o qual achou nome (O Século, órgão liberal democrático), mas não fundos. O Erro do Imperador, de fevereiro de 1886, foi o primeiro panfleto dessa série. Nabuco aí responsabilizava D.Pedro II pela queda do gabinete liberal de Manuel de Souza Dantas e do programa abolicionista gradual e pela ascensão ao poder da ala do Partido Conservador contrária às reformas. Nabuco exortava o Imperador a usar suas prerrogativas de poder moderador para apressar a abolição. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Escravos!, versos francezes a epicteto(Leuzinger, 1886) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Item Escriptos e discursos litterarios(Rio de Janeiro : H. Garnier, 1901) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Em par com Minha Formação, Nabuco agregou artigos dispersos que escrevera desde a juventude e que, direta ou indiretamente, remetiam a temas culturais. Coligiu-os como Escritos e Discursos Literários. No prefácio, redigido em Londres, aonde se encontrava como funcionário da República, Nabuco armou periodização de sua carreira: abolicionista até 1888, daí monarquista, até 1894, e então historiador, até 1899. Minha Formação e Escritos e Discursos Literários abririam nova fase, de Nabuco homem de letras, como se vê em ambas as capas, aonde se apresenta como membro da “Academia Brasileira” de letras. Minha Formação, dedicado ao irmão Sizenando, traz perfis de amigos e figuras que Nabuco conheceu na juventude, como João Caetano, Rodolfo Dantas e Sarah Bernardt; discursos de ocasião, como o de sua posse no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e na Academia Brasileira de Letras; artigos de jornal e conferências. Embora apresentados como apolíticos, todos os ensaios remetem de algum modo aos tempos aristocráticos do Segundo Reinado. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Um estadista do Império : Nabuco de Araujo : sua vida, suas opiniões, sua época, por seu filho Joaquim Nabuco (Tomo 1)(Rio de Janeiro : H. Garnier, 1897) Nabuco, Joaquim, 1849-1910A idéia de escrever a “Vida de meu pai” apareceu seguidas vezes no diário de Nabuco. Porém, apenas durante a Revolta da Armada iniciou o projeto, catalogando os materiais do arquivo de seu pai, o senador José Thomaz Nabuco de Araújo. Valendo-se também dos anais do Parlamento e do Conselho de Estado, de jornais, panfletos e livros produzidos durante o Império, e, mesmo, de um questionário que enviou aos políticos desse tempo ainda vivos, Nabuco escreveu os três tomos de Um Estadista do Império. Nabuco de Araújo é o fio condutor para narrar a história do Segundo Reinado, desde sua consolidação até o início de sua crise aguda na década de 1870. Imediatamente considerada obra magna pelos contemporâneos, o livro esgotou a primeira edição e consolidou a imagem de Nabuco como historiador. Não só para a sua geração. Ficou como obra de referência para muitas das interpretações posteriores acerca do Segundo Reinado. O primeiro tomo de Um Estadista foi concluído em 1894, mas publicado apenas em 1898. Nele, Nabuco aborda os anos de formação de seu pai, José Thomaz Nabuco de Araújo, utilizado como guia para tratar também dos anos tumultuados da Regência, que Nabuco, valendo-se de sua própria conjuntura, projeta para trás como a “experiência republicana” do Império. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Um estadista do Império : Nabuco de Araujo : sua vida, suas opiniões, sua época, por seu filho Joaquim Nabuco (Tomo 2)(Rio de Janeiro : H. Garnier, 1897) Nabuco, Joaquim, 1849-1910A idéia de escrever a “Vida de meu pai” apareceu seguidas vezes no diário de Nabuco. Porém, apenas durante a Revolta da Armada iniciou o projeto, catalogando os materiais do arquivo de seu pai, o senador José Thomaz Nabuco de Araújo. Valendo-se também dos anais do Parlamento e do Conselho de Estado, de jornais, panfletos e livros produzidos durante o Império, e, mesmo, de um questionário que enviou aos políticos desse tempo ainda vivos, Nabuco escreveu os três tomos de Um Estadista do Império. Nabuco de Araújo é o fio condutor para narrar a história do Segundo Reinado, desde sua consolidação até o início de sua crise aguda na década de 1870. Imediatamente considerada obra magna pelos contemporâneos, o livro esgotou a primeira edição e consolidou a imagem de Nabuco como historiador. Não só para a sua geração. Ficou como obra de referência para muitas das interpretações posteriores acerca do Segundo Reinado. O segundo tomo de Um Estadista saiu em 1895, em par com o terceiro. Aí Nabuco trata pari passu a consolidação política da carreira do pai e do próprio Segundo Reinado. Sua análise da Conciliação, durante o gabinete Paraná, é ainda a linha mestra de analise do período para os historiadores. São antológicas suas descrições das grandes lideranças políticas que então despontavam, como Zacarias de Góes e Vasconcelos. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Um estadista do Império : Nabuco de Araujo : sua vida, suas opiniões, sua época, por seu filho Joaquim Nabuco (Tomo 3)(Rio de Janeiro : H. Garnier, 1897) Nabuco, Joaquim, 1849-1910A idéia de escrever a “Vida de meu pai” apareceu seguidas vezes no diário de Nabuco. Porém, apenas durante a Revolta da Armada iniciou o projeto, catalogando os materiais do arquivo de seu pai, o senador José Thomaz Nabuco de Araújo. Valendo-se também dos anais do Parlamento e do Conselho de Estado, de jornais, panfletos e livros produzidos durante o Império, e, mesmo, de um questionário que enviou aos políticos desse tempo ainda vivos, Nabuco escreveu os três tomos de Um Estadista do Império. Nabuco de Araújo é o fio condutor para narrar a história do Segundo Reinado, desde sua consolidação até o início de sua crise aguda na década de 1870. Imediatamente considerada obra magna pelos contemporâneos, o livro esgotou a primeira edição e consolidou a imagem de Nabuco como historiador. Não só para a sua geração. Ficou como obra de referência para muitas das interpretações posteriores acerca do Segundo Reinado. O terceiro e último tomo de Um Estadista foi publicado em 1895. O volume trata do período de reforma e modernização do Império, com a formação da “maré democrática” dos anos 1860, na qual Nabuco situa a Liga Progressista sob liderança de seu pai. Entra aí também análise detalhada da guerra do Paraguai, sobre a qual Nabuco escreveu sessão longa, publicada depois em avulso, em espanhol. O volume aborda ainda as realizações modernizadoras do gabinete Rio Branco, logo depois do fim da guerra. Contudo, o período final, de crise aguda do regime, fica fora do livro, que acaba em 1878, ano da morte de Nabuco de Araujo. Nabuco mesmo assim avança juízos sobre anos finais do regime e o começo do novo regime, elogiando D. Pedro II e os líderes do Segundo Reinado, agigantados no contraponto com os lideres emergentes com a República. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Fronteiras do Brazil e da Guyana Inglesa. O direito do Brazil. Primeira memória [...](Paris : A. Lahure, Editor, 1903) Nabuco, Joaquim, 1849-1910O primeiro emprego republicano de Nabuco, em 1899, consistiu em produzir defesa da posição brasileira contra a Inglaterra em litígio acerca das fronteiras da Guiana Inglesa. Nabuco trabalhou nisso, em itinerância pela Europa, carregando consigo a família já extensa, quatro filhos à época, e pequena equipe de auxiliares, como Graça Aranha, até fixar-se em Londres em 1900, quando foi elevado a chefe da Legação Brasileira na Inglaterra. Frontières du Brésil et de la Guyane Anglaise Question Soumise a l'Arbitrage de S. M. le Roi d'Italie, é a justificativa da demanda brasileira pelo território da guiana inglesa, que Nabuco escreveu, com apoio de sua equipe. Foram, na verdade, três memórias: a posição brasileira, réplica e tréplica da inglesa. Esta Primeira Memória foi editada em fevereiro de 1903, em Paris, acrescida de seis volumes de anexos, entre documentos e mapas. Nabuco redigiu tudo em português e mandou depois traduzir (Le droit du Brésil). Como o processo foi muito moroso, escreveu as demais memórias diretamente em francês. Embasado em abundante historiografia e cartografia histórica, Nabuco sustenta aqui a precedência brasileira na ocupação do território em disputa desde a Colônia. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)
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