Barreto, Domingos Alves Branco Muniz2010-01-212015-03-252016-04-292019-05-142010-01-212015-03-252016-04-292019-05-141837http://hdl.handle.net/bbm/4596Embora essa obra tenha sido escrita nos anos 1810, sua circulação e seu consumo se ligam aos debates sobre o contrabando negreiro que políticos imperiais travaram a partir de 1835. Abolido por um tratado internacional desde 1830 e proscrito por uma lei nacional desde 1831, o tráfico vinha recobrando o apoio de fazendeiros, comerciantes e deputados, ao que reagiram diversos letrados e políticos antiescravistas. Dividida em cinco partes, a Memória serviu ao interesse dos primeiros, pintando o continente africano como lugar natural da escravidão, historiando medidas da Coroa portuguesa favoráveis ao tráfico e inferindo, de sua extinção, a estagnação da agricultura, o declínio do comércio e a falência das rendas do Estado. Ao final, o autor propôs a restrição do poder senhorial sobre a alforria e mencionou fontes alternativas de mão-de-obra, entre elas imigrantes europeus e colonos africanos. (Resumo elaborado por Tâmis Parron)46 p. : 18,5 x 12 cmDomínio públicoHISTÓRIA DO BRASILANTROPOLOGIA POLÍTICAESCRAVIDÃOABOLICIONISMOMemória sobre a abolição do comércio da escravaturaFOLHETO00235261645000010785