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Sustentação dos votos dos deputados Raimundo José da Cunha Mattos e Luiz Augusto May sobre a convenção para a final extincção do commercio de escravos

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1827

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Rio de Janeiro : Pedro Plancher-Seignot

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Em maio de 1827, ratificou-se o tratado anglo-brasileiro que previa a extinção do comércio negreiro em 1830. Dois meses depois, ele foi apresentado à Câmara dos Deputados do Brasil, que viveria o maior debate público sobre o assunto até 1850. A bancada partidária de D. Pedro I tendeu a defender o convênio, que foi censurado por deputados da oposição ou por interessados no tráfico. Entre tais críticos se destacaram Augusto May e Cunha Mattos (futuro co-fundador do IHGB), cujas falas, talvez por vontade do Imperador, não circularam nos jornais da época. Sua publicação em avulso, na forma de panfleto, dá ao leitor de hoje a chance de verificar algumas das mais bem acabadas peças oratórias em favor da escravidão jamais feitas no Brasil. Enquanto May acusou o desequilíbrio entre o Legislativo e o Executivo, Mattos evocou temas tão diversos como desenvolvimento econômico, religião, Constituição do Estado, relações raciais no Brasil, pobreza na Europa e costumes étnicos na África. Do documento consta ainda uma carta de May a Mattos.

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ESCRAVIDÃO, COMÉRCIO NEGREIRO

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