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Item O demonio familiar: Comédia em quatro actos(B.L. Garnier, 1864) Alencar, José de, 1829-1877Item Mãi, drama em 4 actos(B.L. Garnier, 1865) Alencar, José de, 1829-1877Item Verso e reverso : comedia em dois actos(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1864) Alencar, José de, 1829-1877Primeira obra teatral de Alencar, esta comédia em dois atos foi apresentada anonimamente ao Conservatório Dramático em 1857, estreando em 28 de outubro do mesmo ano, no Ginásio Dramático. Apenas quando da terceira apresentação, ocorrida em 1 de novembro, o nome do autor foi oficialmente revelado ao público. No mesmo ano foi publicada em volume. A peça, ambientada no Rio de Janeiro contemporâneo do autor, tinha por tema, segundo Machado de Assis, "o efeito do amor no resultado das impressões do homem". Num texto publicado no Diário do Rio de Janeiro em 26 de janeiro de 1858, Alencar apresenta as suas primeiras três peças teatrais vinculadas a um programa de análise da vida no Rio de Janeiro do seu tempo: "O Rio de Janeiro, Verso e Reverso é a comédia da rua; O Demônio Familiar é a comédia do interior da casa; O Crédito é a comédia da sala. Na primeira procurei desenhar o público; na segunda a família; na terceira a sociedade".Item O jesuita : drama em quatro actos(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1875) Alencar, José de, 1829-1877Este drama histórico em quatro atos, celebrando o nativismo e o projeto de emancipação do país, é ambientado no Rio de Janeiro, em 1759. Foi escrito por encomenda de João Caetano, para ser representado no 7 de Setembro de 1861. Recusado pelo ator, só foi encenado em 1875.Item A expiação : comedia em 4 actos(Rio de Janeiro : A. A. da Cruz Coutinho, 1868) Alencar, José de, 1829-1877Oitava peça de teatro de José de Alencar, escrita em quatro atos em 1865 e nunca levada à cena. Publicada em 1868, constituiria, segundo o autor, "a segunda parte de As Asas de um Anjo": na primeira, expunha-se o erro da pecadora; nesta, a expiação do seu pecado.Item O demonio familiar: comedia em quatro actos(Typographia de Soares & Irmão, 1858) Alencar, José de, 1829-1877Segunda comédia de Alencar, esta peça em quatro atos estreou em 5 de novembro de 1857, no Ginásio Dramático, sete dias após a sua estreia no gênero teatral com Verso e reverso. Foi publicada em volume em 1858. Trata-se da mais bem realizada comédia de José de Alencar e uma das mais importantes peças do teatro brasileiro. Como resumia Alencar, na dedicatória à imperatriz, a peça pretendia traçar, centrando a atenção no papel deletério dos escravos que viviam no seio das famílias, "um quadro da nossa vida doméstica; uma pintura de nossos costumes; um esboço imperfeito das cenas íntimas que se passam no interior das nossas casas; é enfim, a imagem da família".Item Noite de S. João : opera comica em um acto(Rio de Janeiro : Empreza Nacional do Diario, 1857) Alencar, José de, 1829-1877A primeira versão desta comédia lírica foi publicada no Diário do Rio de Janeiro e em volume, em 1857. Era então uma peça em um ato, ambientada no Rio de Janeiro. A versão publicada em forma de libreto data de 1860 e inclui várias correções e modificações, das quais as mais notáveis são o desdobramento em dois atos e a mudança do ambiente, que passa a ser São Paulo, no período colonial. Musicada por Álvares Lobo, foi levada à cena em 14 de dezembro de 1860, sob a regência de Antônio Carlos Gomes.Item Mãi : drama em 4 actos(Rio de Janeiro : Typographia de F. de Paula Brito, 1862) Alencar, José de, 1829-1877Quinta peça de teatro de Alencar, este drama em quatro atos, que é um ponto alto na dramaturgia brasileira, foi levado à cena em 24 de março de 1860 e publicado em volume no final mesmo ano. Como O demônio familiar, a peça aborda o problema da escravidão e fez grande sucesso. O próprio Alencar defendeu a perspectiva abolicionista da obra e assim a apresentou em relação com a que versava, no começo da carreira, o mesmo tema: "Primeiro tentou o gênero cômico; e atraindo pela intimidade das cenas domésticas (...) mostrou o germe do mal no próprio seio da inocência. / Depois, mais afoito, descarnou o cancro, e por meio de uma ação natural e simples, de uma fatalidade mais de uma vez acontecida, conseguiu abalar as fibras sociais, do que deram testemunho opiniões muito competentes, e mais do que isso, as lágrimas das senhoras". (Resumo elaborado pelo Prof. Paulo Franchetti)Item As azas de um anjo : comedia em um prologo, quatro actos e um epilogo(Rio de Janeiro : Soares & Irmão, 1860) Alencar, José de, 1829-1877Apresentada ao Conservatório Dramático no início de 1858, esta peça em quatro atos foi levada ao palco em 30 de maio de 1858, no Ginásio Dramático, e publicada em volume em 1860. Após apenas três encenações, foi retirada de cartaz, por ordem policial, em 21 de junho, por apresentar "pensamento e mesmo lances imorais". Sobre essa obra, escreveu Alencar, listando as influências de seus mestres franceses e o diálogo de seu trabalho com o deles: "Vítor Hugo poetizou a perdição na sua Marion Delorme; A. Dumas Filho enobreceu-a n’A Dama das Camélias; eu moralizei-a n’As asas de um Anjo; o amor que é a poesia de Marion, e a regeneração de Margarida, é o martírio de Carolina; eis a única diferença (...) que existe entre aqueles três tipos". A peça permaneceu impedida de subir à cena até 1868, quando o próprio José de Alencar, agora ministro da Justiça do Império, cancelou a proibição.