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Documentos, formados pela reunião de folhas ou cadernos, geral­mente impressos e constituindo unidades bibli­ográficas.

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    A emancipação dos libertos : carta dirigida ao Excellentissimo Senhor Joaquim Guedes de Carvalho e Menezes presidente da relação de Loanda pelo ...
    (Lisboa : Imprensa Nacional, 1874) Sá da Bandeira, Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, marquês de, 1795-1876
    Escrita pelo marquês de Sá da Bandeira, proeminente político português, essa carta se insere num contexto de virada ideológica do império português. Receoso do avanço europeu sobre a África nos anos de 1870, o governo de Lisboa intensificou paulatinamente intervenções modernizadoras em suas colônias, como expedições de obras públicas, abertura ao investimento estrangeiro em infra-estrutura e abolição do trabalho forçado. É esse último ponto precisamente que Sá da Bandeira abordou na missiva. Denunciando a exploração abusiva da mão-de-obra africana, propôs o fim imediato do sistema de trabalho obrigado (sucedâneo ao da escravidão desde um decreto de 1869), como forma de aperfeiçoar a administração colonial portuguesa. Sua extinção ocorreria, de fato, logo em seguida, com a lei de 29 de abril de 1875.
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    O tráfico da escravatura, e O Bill de Lord Palmerston
    (Lisboa : Typ. de José Baptista Morando, 1840) Sá da Bandeira, Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, marquês de, 1795-1876
    Escrito pelo ex-ministro dos negócios estrangeiros e importante chefe político da monarquia portuguesa, esse panfleto visou à desconstrução das justificativas britânicas para a aprovação do bill Palmerston (1839), medida unilateral que submeteu barcos portugueses suspeitos do contrabando negreiro a tribunais britânicos (predecessor, portanto, do bill Aberdeen, editado contra o Brasil em 1845). Nele, Sá da Bandeira culpou a truculência da Grã-Bretanha pelo fracasso das negociações anteriores ao bill, fazendo de seu próprio governo a imagem de forte combatente do tráfico negreiro, que posteriormente passaria à historiografia. Ultimamente essa leitura tem sido posta em causa, à medida que se mostra que o governo português adotou práticas dilatórias para pôr o contrabando, crescente desde meados dos anos 1830, a coberto das incursões britânicas.