Livros
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Documentos, formados pela reunião de folhas ou cadernos, geralmente impressos e constituindo unidades bibliográficas.
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Item A festa das creanças. Commemoração da lei 13 de maio que aboliu a escravidão no Brazil(Imprensa Nacional, 1888)Item O abolicionismo(Londres : Typographia de Abraham Kingdon e Ca., 1883) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Em 1882, falhando em se reeleger deputado, Nabuco foi viver em Londres, empregado como correspondente do Jornal do Comércio e do La Razón, de Montevidéu, e prestando consultoria a empresas inglesas com interesses no Brasil. Solidificou então laços adquiridos em viagem anterior com os abolicionistas da British and Foreign Anti-Slavery Society, cujas reuniões frequentava. O contato com o repertório abolicionista internacional e o treino estilístico a que o jornalismo obrigou convergiram na redação de O Abolicionismo, concluído em abril de 1883, que traz análise aguda e insuperada da escravidão como instituição social total, estruturadora da economia, da sociedade, da política e da cultura brasileiras. O livro deveria ser o primeiro volume da série Reformas Nacionais, para a qual Nabuco convidou, sem sucesso, outros reformistas, como Rui Barbosa, a escreverem sobre temas como a secularização do estado e a reforma educacional. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Banquete dado pela Confederação Abolicionista e alguns amigos da Idea no dia 19 de agosto de 1884, em homenagem à libertação do Amazonas e aos deputados que apoiaram o gabinete de 6 de junho(Rio de Janeiro : Typ. Central de Evaristo R. da Costa, 1884)Organizado pela Confederação Abolicionista (fundada no Rio de Janeiro, em 1883), esse banquete comemorou uma lei áurea provincial de abolição do cativeiro no Amazonas, bem como o apoio de cinqüenta e dois deputados a um projeto de lei dos sexagenários que não previa indenização aos proprietários e que podia libertar africanos contrabandeados. Após o jantar, cujo cardápio foi reproduzido na publicação, políticos e letrados oraram por cerca de duas horas e meia. Entre eles, destacam-se o senador Silveira da Mota, que apresentou em 1884 projeto findando o cativeiro em sete anos, o chefe de gabinete Rodolfo Dantas, que defendeu o projeto da lei dos sexagenários também em 1884, e o deputado Rui Barbosa, relator do mesmo projeto de lei. Após a transcrição dos discursos, foram apensas notícias de seis órgãos da imprensa sobre o banquete.Item Campanha abolicionista no Recife : eleições de 1884, discursos de Joaquim Nabuco(Rio de Janeiro : Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1885) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Voltando da Inglaterra em 1884, Nabuco encontrou a campanha abolicionista efervescente. O liberal Manuel de Souza Dantas chegara à chefia de gabinete, propondo libertação dos escravos com mais de 60 anos. Nabuco saiu então candidato a deputado pelo 1º. Distrito do Recife, em apoio ao gabinete e sustentado pelo movimento abolicionista. Fez memorável campanha eleitoral, visitando eleitores de casa em casa e pôs em uso os “meetings”, isto é, comícios em praça pública, que vira na Inglaterra. Em meio a sucesso de público e resistência conservadora, defendeu abolição imediata e reforma agrária, e ampla agenda modernizadora. Constam desse volume 12 das conferências que Nabuco fez em teatros e em praça pública, em suas célebres campanhas eleitorais de 1884 e 1885, no Recife, publicadas de pronto pela Comissão Central Emancipadora e prefaciadas por um dos líderes da campanha no Recife, o positivista Aníbal Falcão. (Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Cartas aos abolicionistas ingleses(Joaquim Nabuco, Massangana, 1985) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Item Confederação abolicionista : Conferência do Sr. Joaquim Nabuco a 22 de junho de 1884 no Theatro Polytheama(Rio de Janeiro : Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1884) Nabuco, Joaquim, 1849-1910No fim dos anos 1870, multiplicaram-se conferências de propaganda abolicionistas nos teatros, sobretudo no Rio de Janeiro. Em 1883, a Confederação Abolicionista, criada por José do Patrocínio e André Rebouças, assumiu a coordenação dos eventos. Voltando ao país, em 1884, depois de residência em Londres, Nabuco fez uma das conferências da série, no Teatro Polytheama, em apoio ao gabinete Dantas, que propunha a libertação dos escravos sexagenários. A fala foi publicada na série organizada pela Confederação Abolicionista e dedicada a Rebouças, amigo e principal parceiro de Nabuco durante a campanha abolicionista.(Texto elaborado pela Profa. Dra. Angela Alonso)Item Conferencia abolicionista realisada a 7 de junho de 1885 no Theatro Polytheama da Corte(Bahia : Typographia do Diario da Bahia, 1885) Barbosa, Rui, 1849-1923Rui Barbosa, então ex-deputado, proferiu este discurso para atacar o ministério Saraiva (elevado ao poder em 6 de maio de 1885) e elogiar o ministério Dantas, que o precedera. Em 1884, Dantas apresentara um projeto de libertação dos sexagenários sem indenização aos senhores. Sofrendo voto de desconfiança na Câmara, obteve apoio de D. Pedro II, que convocou novas eleições (nas quais Barbosa não se reelegeu). Em 1885, perante nova oposição na Câmara recém-eleita, Dantas foi substituído por Saraiva, que apresentou outro texto para os sexagenários. Nesta Conferência, Barbosa mostra que o novo projeto contemporizava com os escravistas, por prever indenização dos senhores, por blindar o preço dos cativos contra as flutuações de mercado (então em queda) e por evitar a aplicação da lei de 7 de novembro de 1831 (que declarara livres os africanos contrabandeados até 1850).Item Considérations sur l'abolition de l'esclavage et sur la colonisation au Brésil(Guillaumin, 1876) Michaux-Bellaire, Louis-LéonItem Da condição actual dos escravos especialmente após a promulagação da lei nº 3270 de 28 de setembro de 1885(Rio de Janeiro : Imprensa Nacional, 1887) Pereira, João BaptistaComposta por um advogado natural de Campos, zona de resistência escravista ao norte da província fluminense, esta obra oferece contundente, embora tardia, defesa do cativeiro no Brasil. Trata-se de resposta a um entendimento da lei dos sexagenários (1885), apoiado no IAB (Instituto dos Advogados do Brasil), segundo o qual a promessa de liberdade aos escravos menores de 60 anos tornara-os statuliberi (categoria jurídica intermediária entre o escravo e o homem livre, instituída após promessa de alforria). Ainda segundo o IAB, o statuliber não podia ser vendido, alugado, herdado etc. João Baptista refuta essa leitura ponto por ponto, mostrando que a lei de 1885 não tornara os escravos menores de 60 anos statuliberi nem, portanto, acabara com o cativeiro no Brasil.Item Discurso proferido pelo venerando e eminente Senador Conselheiro José Bonifácio Ribeiro de Andrada Machado e Silva no debate da resposta à Falla do Throno em 10 de abril de 1885. Gratidão de um abolicionista(São Paulo : Typ. União, 1885) Silva, José Bonifácio de Andrada e, 1827-1886Neto do homônimo patriarca da independência, José Bonifácio, senador desde 1879, proferiu este discurso em apoio ao gabinete de Rodolfo Dantas. Em 1884, Dantas sofrera um voto de desconfiança dos deputados por apresentar um projeto de libertação imediata dos sexagenários sem indenização aos senhores. Partidário da emancipação, D. Pedro II, usando as competências do Poder Moderador, dissolveu a Câmara e convocou novas eleições. Reunida a nova Assembléia, Bonifácio procurou, neste Discurso, justificar a política de Dantas, condenar a escravidão e defender as atribuições do Poder Moderador. O ministério, contudo, cairia no mês seguinte, dando lugar ao gabinete Saraiva, que apresentaria um projeto de libertação dos sexagenários mais afinado com interesses escravistas.Item Elemento servil : discurso proferido na sessão de 17 de Julho de 1884 pelo deputado Dr. Affonso Celso Junior(Rio de Janeiro : Typographia Nacional, 1884) Celso, Afonso, 1860-1938Item Estudos sobre a libertação dos escravos no Brazil(Pelotas (RS) : Typographia da Livraria Americana de Carlos Pinto, 1882) Furtado, Joaquim Ignácio de ArnizautEscrita por um professor de português da Bahia radicado no Rio Grande do Sul, essa obra foi publicada no contexto do movimento abolicionista da década de 1880. Dividida em duas partes, colige, na primeira, artigos de 1869 compostos a favor da libertação do ventre e em oposição ao ministério saquarema (contrário à reforma), nomeado em 1868; na segunda, apresenta estudos recentes sobre a eventual libertação dos escravos cinquentenários, a colonização européia, o Club Abolicionista de Pelotas etc. Ao final, reproduz uma petição de Joaquim Nabuco enviada ao Parlamento brasileiro em 1881, instando a abolição no país.Item Manifesto da Confederação Abolicionista do Rio de Janeiro(Rio de Janeiro : Typ.da Gazeta da Tarde, 1883)A Confederação Abolicionista, fundada em 1883 na redação da Gazeta da Tarde, de José do Patrocínio, congregou, de início, representantes de quatorze sociedades libertadoras, entre as quais se destacavam quatro provinciais (de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul e Espírito Santo) e uma formada apenas por pessoas libertas. Dirigido aos deputados brasileiros, esse manifesto repassa a história do Império como a de um país abolicionista, condena a escravidão no plano econômico (ligando-a à grande propriedade), rejeita a lei do ventre livre e qualifica a instituição do cativeiro como juridicamente ilegal (para tanto, menciona a lei de 7 de novembro de 1831, que declarara livres os africanos contrabandeados até a década de 1850). Seus redatores, diz Evaristo de Morais, foram José do Patrocínio, André Rebouças e Aristides Lobo.Item Manifesto do Club Amazonia Fundado em 24 de Abril de 1884(Pará : Typ. do Diario do Gram-Pará, 1884)Fundado em 24 de abril de 1884, dia em que uma lei áurea provincial aboliu a escravidão no Amazonas, esse Club, sob a presidência de Tito Franco de Almeida, tinha por objetivo levar a onda abolicionista ao Pará. Seu manifesto reinterpreta a história do Brasil como a de um país que sempre desejou a abolição e condena a lei do ventre livre (1871) por desintegrar a família escrava e expandir a sobrevida do cativeiro. Constam ainda da publicação um discurso abolicionista de Tito Franco de Almeida e os estatutos do Club.Item Memória sobre a abolição do comércio da escravatura(Rio de Janeiro : Typ Imparcial F Paula Brito, MDCCCXXXVII [1837]., 1837) Barreto, Domingos Alves Branco MunizEmbora essa obra tenha sido escrita nos anos 1810, sua circulação e seu consumo se ligam aos debates sobre o contrabando negreiro que políticos imperiais travaram a partir de 1835. Abolido por um tratado internacional desde 1830 e proscrito por uma lei nacional desde 1831, o tráfico vinha recobrando o apoio de fazendeiros, comerciantes e deputados, ao que reagiram diversos letrados e políticos antiescravistas. Dividida em cinco partes, a Memória serviu ao interesse dos primeiros, pintando o continente africano como lugar natural da escravidão, historiando medidas da Coroa portuguesa favoráveis ao tráfico e inferindo, de sua extinção, a estagnação da agricultura, o declínio do comércio e a falência das rendas do Estado. Ao final, o autor propôs a restrição do poder senhorial sobre a alforria e mencionou fontes alternativas de mão-de-obra, entre elas imigrantes europeus e colonos africanos. (Resumo elaborado por Tâmis Parron)Item Obras completas de Joaquim Nabuco (Volume 1) : Minha formação(São Paulo : Instituto Progresso Editorial, 1949) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Item Obras completas de Joaquim Nabuco (Volume 10) : Pensamentos soltos. Camões e assuntos americanos(São Paulo : Instituto Progresso Editorial, 1949) Nabuco, Joaquim, 1849-1910Item Obras completas de Joaquim Nabuco (Volume 11) : Discursos parlamentares (1879-1889)(São Paulo : Instituto Progresso Editorial, 1949) Nabuco, Joaquim, 1849-1910