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A mão e a luva
(H. Garnier, 1907) Assis, Machado de, 1839-1908
Americanas
(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1875) Assis, Machado de, 1839-1908
"As Americanas foram [...] um eco tardio do indianismo. A influência de Gonçalves Dias e Alencar é evidente, e Machado nada acrescentou nem nada alterou na maneira de idealizar o aborígene. Mas as Americanas não se limitam aos índios. Um dos seus poemas mais extensos narra os amores infelizes de uma cristã-nova, onde há uma bela tradução, em tercetos, do Salmo 136; outro canta, depois de Castro Alves [...]; terá sido influência do poeta baiano um episódio da escravidão, 'Sabina' [...]" (Manuel Bandeira, 1939).
O caminho da porta : comedia em um acto
([Livraria Cruz Coutinho], 1863) Assis, Machado de, 1839-1908
Cantos do Brazil: poesias de ...
(Typographia da Gazeta de Notícias, 1880) Días, Gonçalves, 1823-1864; Abreu, Casimiro de, 1839-1860; Freire, Junqueira, 1832-1855; Rabelo, Laurindo, 1826-1864; Varela, Fagundes, 1841-1875; Alves, Castro, 1847-1871; Mendonça, Antonio A. de; Mello, Teixeira de; Guimarães, Luiz; Moraes Filho, Mello, 1844-1919; Assis, Machado de, 1839-1908
Chrysalidas : poesias
(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1864) Assis, Machado de, 1839-1908; Filgueiras, Caetano, 1830-1882 (pref.)
Primeiro livro de poesias de Machado de Assis, dedicado ao amor às mulheres. Poemas apaixonados que tiveram boa repercussão, tanto no Brasil como em Portugal, e ajudaram a abrir as portas para o mundo da literatura.
Chrysalidas: poesias
(Livraria de B.L. Garnier, (Typ. de Quirino & Irmão), 1864) Assis, Machado de, 1839-1908; Filgueiras, Caetano, pref
Contos fluminenses ...: Miss Dollar. - Luiz Soares. - A mulher de preto. - O segredo de Augusta. - Confissões de uma viuva moça. - Frei Simão. - Linha recta e linha curva.
(B.L. Garnier, [1870]) Assis, Machado de, 1839-1908
O exemplar da BBM foi digitalizado em 29 de junho de 2009
Contos fluminenses: Miss Dollar - Luiz Soares - A mulher de preto - O segredo de Augusta - Confissões de uma viuva moça - Frei Simão - Linha recta e linha curva
(H. Garnier, Livreiro-Editor, [1899]) Assis, Machado de, 1839-1908
Reunião de contos de Machado de Assis, ambientados no Rio de Janeiro. Ainda marcados pelo romantismo da primeira fase de Machado, os sete contos abordam o tema da ascensão social, o casamento por interesses e a traição.
Desencantos : phantasia dramatica (e.3)
(Rio de Janeiro : Typographia de F. de Paula Brito, 1861) Assis, Machado de, 1839-1908
Este é o livro de estréia de Machado de Assis. Uma fantasia dramática, comédia "desenhada ao gosto dos provérbios franceses", como dizia Quintino Bocaiúva. A peça é dedicada ao amigo, então jornalista, que o convidara a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro.
Desencantos: phantasia dramática (e.1)
(Paula Brito, 1861) Assis, Machado de, 1839-1908
Desencantos: phantasia dramática (e.2)
(Paula Brito, 1861) Assis, Machado de, 1839-1908
Os deuses de casaca : comedia
(Rio de Janeiro : Typographia do Imperial Instituto Artistico, 1866) Assis, Machado de, 1839-1908
"Foi há mais de um ano, quando alguns cavalheiros davam uns saraus literários, na rua da Quitanda, que o autor, convidado a contribuir para essas festas, escreveu Os deuses de casaca. [...] Um desastre público impediu a exibição de Os deuses de casaca naquela época, e em boa hora veio o desastre (egoísmo do autor!), porque a comédia, relida e examinada, sofreu correções, acréscimos, até ficar aquilo que foi habilmente representado no sarau da Arcádia Fluminense, em 28 de dezembro findo [...]" (Machado de Assis).
Dom Casmurro
(Rio de Janeiro : H. Garnier, Livreiro-Editor, 1899) Assis, Machado de, 1839-1908
"Como todo mundo sabe, esse romance é um quebra-cabeça refinadíssimo, inventado para não ter solução num certo plano, o que noutro plano é uma solução muito instrutiva. Capitu teria traído Bentinho, conforme ele mesmo sugere? A traição não será fantasia dele, que é um marido suspeitoso, desequilibrado pelo ciúme? Em quem acreditar? De quem duvidar? O adultério serve de isca. Atrás da curiosidade um pouco boba e malsã de saber se fulana foi ou não foi com beltrano, vão surgindo as questões da sociedade brasileira, que dão originalidade e altura artística ao conflito central". Roberto Schwarz, em entrevista à Folha de São Paulo, 28.06.2008.
Esaú e Jacob
(Rio de Janeiro : H. Garnier, Livreiro-Editor, 1904) Assis, Machado de, 1839-1908
Este é o penúltimo romance de Machado de Assis. História dos gêmeos Paulo e Pedro, nascidos em 1870. É narrado na terceira pessoa pelo Conselheiro Aires. De temperamentos diversos, os irmãos em tudo discordam, apaixonando-se, porém, pela mesma moça. A história perpassa a abolição da escravidão e a proclamação da República.
Esaú e Jacob (e.1)
(H. Garnier, 1904) Assis, Machado de, 1839-1908
Esaú e Jacob (e.2)
(H. Garnier, 1904) Assis, Machado de, 1839-1908
Helena
(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, Livreiro-Editor do Instituto Historico Brasileiro, 1876) Assis, Machado de, 1839-1908
"Não me culpeis pelo que lhe achardes romanesco. Dos que então fiz, este me era particularmente prezado. Agora mesmo, que há tanto me fui a outras e diferentes páginas, ouço um eco remoto ao reler estas, eco de mocidade e fé ingênua. É claro que, em nenhum caso, lhes tiraria a feição passada; cada obra pertence ao seu tempo." (Machado de Assis).
Historia sem data
(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, Livreiro-Editor, 1884) Assis, Machado de, 1839-1908
"De todos os contos que aqui se acham há dois que efetivamente não levam data expressa; os outros a têm, de maneira que este título Histórias sem Data parecerá a alguns ininteligível, ou vago. Supondo, porém, que o meu fim é definir estas páginas como tratando, em substância, de coisas que não são especialmente do dia, ou de um certo dia, penso que o título está explicado. E é o pior que lhe pode acontecer, pois o melhor dos títulos é ainda aquele que não precisa de explicação." (Machado de Assis).
Historias da meia noite
(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, Livreiro-Editor do Instituto Histórico, [1873]) Assis, Machado de, 1839-1908
"Vão aqui reunidas algumas narrativas, escritas ao correr da pena, sem outra pretensão que não seja a de ocupar alguma sobra do precioso tempo do leitor. Não digo com isto que o gênero seja menos digno da atenção dele, nem que deixe de exigir predicados de observação e de estilo. O que digo é que estas páginas, reunidas por um editor benévolo, são as mais desambiciosas do mundo" (Machado de Assis).
A mão e a luva
(Gomes de Oliveira & C., 1874) Assis, Machado de, 1839-1908
"Esta novela, sujeita às urgências da publicação diária, saiu das mãos do autor capítulo a capítulo, sendo natural que a narração e o estilo padecessem com esse método de composição, um pouco fora dos hábitos do autor. [...] O que aí vai são umas poucas páginas que o leitor esgotará de um trago, se elas lhe aguçarem a curiosidade, ou se lhe sobrar alguma hora que absolutamente não possa empregar em outra coisa, - mais bela ou mais útil" (Machado de Assis).