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Ás artes Poema que a Sociedade Literaria do Rio de Janeiro recitou no dia dos annos de S. Magestade Fidelissima D. Maria I. Por Manoel Ignacio da Silva Alvarenga Secretario da Sociedade.
(Lisboa : Na Typographia Rollandiana, 1821) Alvarenga, Manuel Inácio da Silva, 1749-1814
Edição publicada em 1821 do poema composto por Silva Alvarenga por ocasião do aniversário de D. Maria I em 1788 e recitado na Sociedade Literária do Rio de Janeiro. Nele, estão presentes elogios à rainha por seu incentivo às artes pelo Império português. São colocados em destaque o fôlego que o reinado mariano havia dado à Matemática, à Física, à História Natural, à Química, à Medicina, à Cirurgia, à Geografia e à História. Cumpre observar que Ás artes chegou a ser publicado no periódico literário-científico O Patriota em junho de 1813.
O desertor: Poema heroi-comico
(s.n., 1788) Alvarenga, Manuel Inácio da Silva, 1749-1814
O livro está citado na Bibliographia Brasiliana de Rubens Borba de Moraes v. 1 p. 56, onde podem ser encontradas mais informações sobre o mesmo.
Poemas eroticos
(Lisboa : Companhia Nacional Editora, 1889) Alvarenga, Manuel Inácio da Silva, 1749-1814
Exemplar da terceira edição do poema Glaura publicada dentro da coleção Bibliotheca Universal Antiga e Moderna publicada pela Companhia Editora Nacional em 1889. Chama a atenção a ausência do título “Glaura” no frontispício da edição, figurando como título o subtítulo “Poemas eróticos”. Composto por madrigais e rondós, o poema foi apontado por críticos do século XIX e do XX como um marco na história literária do Brasil por empregar uma linguagem dotada de traços que se diferenciariam da língua portuguesa castiça. Além disso, o poema traz elementos da fauna e flora americana como cajueiros e beija-flores, aspecto que também foi apontado por estudiosos como amostra de uma proposta poética diferente da lusitana.