Browsing by Author "Abreu, Casimiro de, 1839-1860"

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Camões e o Jáo : scena dramatica, original
(Lisboa : Typographia do Panorama, 1856) Abreu, Casimiro de, 1839-1860
Representada em Lisboa, em 18 de janeiro de 1886, esta peça breve ou poema dramático põe em cena Camões, vivendo na miséria, na época da partida da esquadra de D. Sebastião para África. Curiosamente, Camões, que em Os Lusíadas tentara mover D. Sebastião à guerra contra os árabes, aparece aí como o vidente que denuncia e lamenta a loucura do ato de seu rei. Merece destaque o texto de abertura do livro, no qual Casimiro trata da saudade da terra natal.
Cantos de tristeza e de saudade
(Paris : Editorial Franco-Ibero-Americana, [19-?]) Abreu, Casimiro de, 1839-1860; Sérgio, António, 1883-1969 (org.; pref.)
A publicação desta antologia de poemas de Casimiro de Abreu, organizada e prefaciada por António Sérgio, um dos mais destacados críticos portugueses do tempo, atesta a receptividade do poeta naquele país onde passou alguns anos. António Sérgio selecionou basicamente os poemas em que o sofrimento do exílio e a evocação nostálgica da pátria distante são dominantes. Além dos poemas, integra o volume, como fecho, um texto de prosa poética, intitulado "A virgem loura".
Cantos do Brazil: poesias de ...
(Typographia da Gazeta de Notícias, 1880) Días, Gonçalves, 1823-1864; Abreu, Casimiro de, 1839-1860; Freire, Junqueira, 1832-1855; Rabelo, Laurindo, 1826-1864; Varela, Fagundes, 1841-1875; Alves, Castro, 1847-1871; Mendonça, Antonio A. de; Mello, Teixeira de; Guimarães, Luiz; Moraes Filho, Mello, 1844-1919; Assis, Machado de, 1839-1908
Obras completas
(Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1877) Abreu, Casimiro de, 1839-1860; Silva, Joaquim Norberto de Souza e, 1820-1891 (org.)
Organizada por Joaquim Norberto de Sousa e Silva, 10 anos após a morte o poeta, esta edição reúne a totalidade dos seus textos. O organizador não reproduziu a edição de As primaveras feita em vida do poeta. Pelo contrário, aproveitou livremente o desenho significativo da primeira edição, mas reuniu sob esse título a totalidade dos poemas de Casimiro de Abreu. Nessa tarefa, valeu-se de extrema liberdade, movendo poemas entre as partes do livro, acrescentando novos poemas a cada uma delas e denominando tanto as partes quanto os poemas da forma que julgou mais conveniente. O volume contém ainda os textos em prosa e o poemeto dramático Camões e o Jau. Merecem ainda destaque os vários textos críticos e de homenagem ao poeta, dentre os quais o mais importante é, sem dúvida, o assinado por Joaquim Norberto e que se encontra entre as páginas 85 e 108.
As primaveras
(Rio de Janeiro : Typ. de Paula Brito, 1859) Abreu, Casimiro de, 1839-1860
Um dos livros mais lidos de toda a poesia brasileira, As Primaveras se dividem em três partes de caráter bem distinto, que compõem um desenho significativo. A primeira, cujos poemas foram, na sua maioria, escritos em Portugal, tem por núcleo temático o sofrimento do exílio, de que decorre a evocação saudosa e o louvor da pátria distante, na ausência ou após o retorno. A segunda é centrada nos temas galantes e amorosos. Já a terceira tem caráter menos definido, consistindo numa coletânea variada que recapitula as duas primeiras e termina por uma seção intitulada "O livro negro", dominada pela premonição da morte. (Resumo elaborado pelo Prof. Paulo Franchetti)
As primaveras
(Porto : Typographia do Jornal do Porto, 1866) Abreu, Casimiro de, 1839-1860; Ortigão, Ramalho, 1836-1915 (prol.)
Um dos livros mais lidos de toda a poesia brasileira, As Primaveras se dividem em três partes de caráter bem distinto, que compõem um desenho significativo. A primeira, cujos poemas foram, na sua maioria, escritos em Portugal, tem por núcleo temático o sofrimento do exílio, de que decorre a evocação saudosa e o louvor da pátria distante. A segunda é centrada nos temas galantes e amorosos. Já a terceira tem caráter menos definido, consistindo numa coletânea variada que recapitula as duas primeiras e termina por uma seção intitulada "O livro negro", dominada pela premonição da morte. Nesta edição, composta após a morte do poeta, acrescentou-se uma quarta seção, denominada "Poesias inéditas", que traz seis novos poemas. Abre o volume um conjunto de textos dedicados à celebração da obra e à evocação da memória do poeta.